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Combustíveis registram queda na primeira quinzena de abril, aponta Edenred Ticket Log

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Todos os combustíveis apresentaram retração nos preços, segundo levantamento nacional

O Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), com base em dados de 21 mil postos credenciados em todo o país, apontou que todos os combustíveis registraram queda nos preços médios na primeira quinzena de abril. O maior recuo foi observado no diesel, impulsionado pela redução promovida pela Petrobras nas refinarias a partir de 1º de abril.

Diesel tem maior redução entre os combustíveis

O diesel comum apresentou queda de 1,38%, com preço médio de R$ 6,42. Já o diesel S-10 caiu 1,37%, sendo comercializado a R$ 6,48 o litro. De acordo com Renato Mascarenhas, diretor de Rede, Operações e Transformação da Edenred Mobilidade, após sucessivas altas desde dezembro, os preços já vinham apresentando leve retração em março, intensificada no início de abril com o reajuste anunciado pela Petrobras.

Gasolina volta a cair após seis meses de aumentos

O preço médio da gasolina registrou queda de 0,46%, após seis meses consecutivos de alta, e passou a custar R$ 6,46 o litro. Mascarenhas destaca que essa redução rompe uma sequência de estabilidade e aumentos iniciada em setembro do ano passado, e já pode ser entendida como reflexo de medidas voltadas à acessibilidade dos combustíveis.

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Etanol também acompanha movimento de queda

O etanol apresentou recuo de 0,44% na comparação com a primeira quinzena de março, sendo comercializado a R$ 4,48 o litro. O executivo da Edenred Mobilidade avalia que essa redução complementa o cenário de alívio para os consumidores, com o biocombustível seguindo a tendência de queda observada nos demais combustíveis.

Variações regionais nos preços dos combustíveis

Gasolina:

O menor preço médio da gasolina foi registrado em São Paulo, a R$ 6,25, após uma queda de 0,32%. Já o maior valor foi encontrado no Acre, a R$ 7,60, mesmo com recuo de 0,52%.

Etanol:

O Piauí apresentou a maior alta para o etanol, com aumento de 3,04%, atingindo R$ 5,09 o litro. Em contrapartida, Goiás teve a maior redução, de 4,44%, com o preço médio recuando para R$ 4,30.

Diesel comum e S-10:

O Acre liderou os preços mais altos para os dois tipos de diesel. O diesel comum subiu 0,13% e chegou a R$ 7,85, enquanto o S-10, mesmo com queda de 0,13%, alcançou R$ 7,87.

Rondônia registrou a maior queda no preço do diesel comum, com retração de 4,43%, levando o valor médio para R$ 6,90.

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O menor preço médio do diesel comum foi observado no Paraná, a R$ 6,24, após redução de 1,89%. Já o menor valor do diesel S-10 foi encontrado em Pernambuco, a R$ 6,23, reflexo da maior queda nacional, de 2,50%.

A análise do IPTL destaca um cenário de queda generalizada nos preços dos combustíveis, com variações significativas entre as regiões, apontando para possíveis desdobramentos positivos no custo de vida e na mobilidade dos brasileiros.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Exportações de gado vivo crescem em ritmo acelerado e setor projeta novos recordes em 2025

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Exportações em alta

Impulsionado pela forte demanda internacional, o mercado brasileiro de exportação de gado vivo deve manter um ritmo robusto em 2025. A União dos Pecuaristas Exportadores de Animais Vivos do Brasil (UPEAV) projeta que o volume embarcado poderá alcançar 1,5 milhão de cabeças ainda neste ano.

Apesar das projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicarem uma queda no volume exportado em comparação a 2024 — conforme relatório de outubro do ano passado —, a atualização feita em abril de 2025 elevou a expectativa de 515 mil para 750 mil cabeças. Caso confirmado, 2025 será o terceiro melhor ano da história para o setor, consolidando o mercado de gado vivo como uma alternativa rentável para os pecuaristas brasileiros.

Resultados do primeiro trimestre

No primeiro trimestre de 2025, o Brasil exportou 236,4 mil cabeças de gado vivo, com destaque para março, quando foram embarcadas 84,3 mil cabeças. Segundo a analista de mercado da Scot Consultoria, Isabela Stevanatto, os embarques vêm se recuperando desde 2021, após os entraves logísticos provocados pela pandemia, como o aumento do custo do frete marítimo — principal modal de transporte dos animais.

O faturamento do setor também acompanha essa recuperação. Em 2024, foi registrado um recorde de receita, atingindo US$ 830 milhões. Nos primeiros meses de 2025, a arrecadação já soma US$ 230 milhões, superando o total dos anos de 2020, 2021 e 2022. Caso o ritmo se mantenha, a expectativa é de que o faturamento de 2025 se aproxime dos US$ 910 milhões.

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Conforme estudo da Athenagro, as exportações brasileiras de gado vivo tiveram um crescimento expressivo de 201% no faturamento no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Destaque para o Pará

Entre os estados brasileiros, o Pará lidera com ampla vantagem. Até março, respondeu por 66% das exportações — equivalente a 155,9 mil cabeças — e por 62,7% do faturamento, somando US$ 142,7 milhões. O desempenho é atribuído, em grande parte, à certificação do estado como área livre de febre aftosa sem vacinação, ampliando seu acesso a novos mercados internacionais.

Na sequência, figuram Rio Grande do Sul, com 47,7 mil cabeças embarcadas; São Paulo, com 3,9 mil; Acre, com 1,5 mil; e Paraná, com 1,3 mil cabeças exportadas.

Principais destinos

Os principais destinos do gado brasileiro no primeiro trimestre de 2025 foram:

  • Egito (29,4% das compras)
  • Turquia (26,0%)
  • Marrocos (14,5%)
  • Líbano (9,6%)
  • Iraque (7,4%)
  • Arábia Saudita (7,2%)
  • Argélia (3,2%)
  • Jordânia (2,0%)
  • Gabão (0,4%)
  • Nigéria (0,03%)
Novas oportunidades de mercado

A UPEAV estima que o Brasil poderá abrir mercado em mais nove países ainda em 2025, incluindo Moçambique, Malásia e Vietnã. Segundo Adriano Caruso, presidente da UPEAV, o Oriente Médio já é um destino consolidado, mas a abertura de novos mercados pode permitir volumes de exportação iguais ou superiores aos enviados atualmente para a região árabe.

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O plano de investimento da JBS para a construção de duas fábricas no Vietnã também é visto como fator que impulsionará a demanda por gado vivo, ampliando o mercado para além das tradicionais motivações religiosas, considerando países que não possuem estrutura para manter grandes rebanhos.

Ampliação dos portos de embarque

Com o crescimento das exportações, a UPEAV já estuda alternativas para ampliar os pontos de embarque. Há planos para iniciar operações nos portos de Ilhéus, na Bahia, e de Açu, no Rio de Janeiro, dependendo da obtenção de liberações sanitárias necessárias.

UPEAV: fortalecimento da cadeia exportadora

Fundada por mais de 260 pecuaristas, a UPEAV busca fortalecer o setor ao eliminar intermediários nas negociações internacionais. Os associados negociam diretamente com compradores estrangeiros, o que pode resultar em margens até 20% superiores no valor da arroba do boi.

Além da intermediação comercial, a associação atua na captação de novos compradores internacionais, no acompanhamento das operações logísticas, sanitárias e financeiras, e na articulação junto às câmaras comerciais e embaixadas dos países compradores. A UPEAV é uma entidade sem fins lucrativos.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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