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Floricultura brasileira espera aumento de 8% no comércio de flores para o Dia das Mães

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O Dia das Mães é uma das datas mais importantes para o setor de flores e plantas ornamentais, representando cerca de 16% do comércio anual desses produtos. Conhecido como o “Natal” da floricultura, o período é aguardado com grande expectativa por produtores, distribuidores, floriculturas, garden centers, redes de supermercado e outros varejistas. Para este ano, a floricultura nacional prevê um aumento de 8% nas vendas em comparação a 2023.

Os produtores associados a cooperativas já venderam entre 60% e 95% de sua produção programada para o Dia das Mães, dependendo da espécie. A antecipação das vendas é comum entre distribuidores, garden centers e redes de supermercados, como uma forma de garantir preço e produto para a ocasião, como explica Renato Opitz, diretor do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). “Essa logística ajuda a assegurar a disponibilidade de flores e plantas ornamentais para os atacadistas”, afirma.

Produtores de todo o Brasil aproveitam a data para lançar novas variedades de flores e alavancar as vendas. Um exemplo é o Sitio Panorama, da Cooperativa Veiling, em Holambra, que apresentou a “Joybera”, uma nova variedade de gérbera com maior durabilidade, cores mais vistosas e múltiplas floradas. Jordi Vernooy, produtor do Sítio Panorama, destaca que o pico de colheita para o Dia das Mães é sete vezes maior do que a comercialização semanal e representa cerca de 15% da produção anual.

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As flores mais procuradas para o Dia das Mães são rosas, orquídeas, hortênsias, girassóis, gérberas e lírios. A Ecoflora, uma das maiores produtoras de orquídeas do Brasil, aumentou sua produção em seis vezes para atender à alta demanda da data. No sítio Filomena, em Mogi Mirim, a produção de vasos para 2024 está 20% maior em comparação ao ano passado, com quase 95% já vendidos antecipadamente. “A procura é tanta que, assim que termina a colheita para este ano, já começamos a plantar as mudas para o próximo Dia das Mães”, conta Carlos Alberto Marangon, gerente geral da Ecoflora.

Para garantir a logística de distribuição, o Ceaflor, maior mercado de flores e plantas do Brasil, localizado em Jaguariúna (SP), reforçou suas operações para atender à demanda do Dia das Mães. Entre 4 e 10 de maio, a circulação diária de caminhões e utilitários de comércio atacadista pode chegar a 1.500 veículos, o dobro do normal.

Para fortalecer o impacto emocional do Dia das Mães, o Ibraflor e seus associados investiram em campanhas que destacam o significado afetivo de presentear com flores. A Cooperflora, por exemplo, traz histórias emocionantes de produtores para conectar as flores ao carinho pelas mães. “Das nossas mães para todas as mães! Neste Dia das Mães, aposte no que as flores podem dizer por você: Flores conectam”, é o lema da campanha.

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Com todas essas iniciativas e o otimismo do setor, o Dia das Mães promete ser uma data próspera para a floricultura brasileira, celebrando a beleza das flores e a ligação afetiva que elas representam.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Produção de sorgo e tomate deve crescer em Goiás, aponta IBGE

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Segundo a edição de abril do Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA) divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira (14/5), Goiás está projetando crescimento na produção de pelo menos seis culturas em comparação com a safra anterior. Destaca-se, por exemplo, o aumento previsto na produção de sorgo e tomate, com altas de 5,8% e 27,1%, respectivamente, impulsionadas pelo aumento do rendimento médio.

O secretário estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento em substituição, João Asmar Júnior, ressalta a importância das políticas e programas de incentivo do Governo de Goiás para estimular esse crescimento. Ele afirma que o Estado tem promovido o desenvolvimento sustentável do setor agrícola, através da adoção de tecnologias modernas, assistência técnica e acesso a crédito para os produtores rurais.

Além do sorgo e do tomate, outros produtos também apresentam variação positiva estimada, como o arroz (7,2%), o feijão 2ª safra (4,7%), o girassol (15%) e a mandioca (4,1%). Esses aumentos estão associados principalmente ao crescimento da área plantada.

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O levantamento de abril estima que a produção goiana de cereais, leguminosas e oleaginosas em 2024 será de 31,72 milhões de toneladas, em uma área de 7,37 milhões de hectares. O milho, sorgo e soja, como os três principais produtos, representam juntos 97,8% da estimativa da produção e 96,6% da área a ser colhida.

Com uma participação de 9,7% na produção de grãos do país, Goiás ocupa o 4º lugar no ranking nacional, ficando atrás apenas de Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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