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Mercado do milho inicia a semana com preços estáveis e baixa movimentação

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Rio Grande do Sul: oferta limitada mantém preços elevados

A restrição na oferta de milho no Rio Grande do Sul continua sustentando os preços em níveis elevados, conforme aponta a consultoria TF Agroeconômica. O ritmo das negociações permanece fraco, com valores variando entre R$ 76,00 e R$ 82,00 por saca para entregas ao longo do mês de abril. Os preços médios por região são os seguintes:

  • Santa Rosa, Ijuí e Seberi: R$ 76,00
  • Não-Me-Toque: R$ 77,00
  • Marau e Gaurama: R$ 78,00
  • Arroio do Meio e Lajeado: R$ 79,00
  • Montenegro: R$ 80,00 — o maior valor registrado no estado.
  • Santa Catarina: mercado travado e colheita da soja em foco

Em Santa Catarina, o mercado do milho apresenta estabilidade nos preços e baixa liquidez. Os produtores seguem voltados à colheita da soja, o que tem deixado as negociações de milho em segundo plano. No Planalto Norte, vendedores pedem R$ 82,00 por saca, mas os compradores estão dispostos a pagar até R$ 79,00, o que dificulta os fechamentos. Em Campos Novos, o cenário é ainda mais travado, com ofertas entre R$ 83,00 e R$ 85,00 por saca, enquanto os compradores ofertam entre R$ 79,00 e R$ 80,00, com entrega CIF.

Paraná: preços levemente mais baixos e foco na soja

No Paraná, os preços do milho apresentaram uma leve retração. Assim como em Santa Catarina, a colheita da soja concentra as atenções dos produtores, o que reflete na lentidão do mercado. Na região dos Campos Gerais, o preço de referência para retirada imediata em março, com pagamento até o final do mês, permanece em torno de R$ 76,00 por saca FOB.

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Mato Grosso do Sul: preços em queda e variação entre as regiões

O mercado spot de milho no Mato Grosso do Sul iniciou a semana em queda, com cotações variando entre as regiões. De acordo com a TF Agroeconômica:

  • Dourados, Campo Grande e Caarapó: cerca de R$ 73,00 por saca
  • Maracaju: R$ 72,00
  • Sidrolândia: R$ 74,00
  • São Gabriel do Oeste e Chapadão do Sul: R$ 70,00
  • Ponta Porã: R$ 72,00
  • Bolsa de São Paulo (B3): milho recua com influência do dólar e de Chicago

Na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), os contratos futuros de milho encerraram o dia em baixa, impactados pela desvalorização do dólar (-0,34%) e pela queda nas cotações em Chicago (-1,07%). Após uma semana de intensa movimentação, os compradores reduziram o ritmo nesta segunda-feira. Além disso, a recente mudança cambial promovida pelo governo argentino abriu espaço para uma nova fonte de abastecimento, especialmente para os estados do Sul e Sudeste, que negociam com o país vizinho.

As cotações dos contratos futuros encerraram o dia da seguinte forma:

  • Maio/25: R$ 78,90 (queda de R$ 0,43 no dia; alta de R$ 0,33 na semana)
  • Julho/25: R$ 72,23 (alta de R$ 0,11 no dia; queda de R$ 0,15 na semana)
  • Setembro/25: R$ 72,18 (queda de R$ 0,15 no dia; alta de R$ 0,24 na semana)
  • Bolsa de Chicago: baixa pressionada por estimativas de safra recorde e cenário externo
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Na Bolsa de Chicago, o milho também encerrou em queda, influenciado pela expectativa de uma safra recorde nos Estados Unidos, aumento de 17,8% na produção da Ucrânia e pela desvalorização cambial na Argentina, que pode estimular as exportações do país.

As cotações encerraram o dia com os seguintes resultados:

  • Maio: baixa de -1,07%, ou -5,25 cents/bushel, a US$ 485,00
  • Outro vencimento para maio: baixa de -0,86%, ou -4,25 cents/bushel, a US$ 492,75

Apesar de fatores pontuais que poderiam favorecer os preços — como escassez de chuvas em áreas produtoras, ritmo acelerado de embarques e vendas adicionais —, o mercado acompanhou o movimento de outros grãos e terminou o dia em queda.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Exportações de carne bovina em abril de 2025 já superam volume embarcado em todo o mês do ano anterior

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Volume exportado ultrapassa resultado de abril de 2024

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou nesta segunda-feira (28) que os embarques de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada atingiram 211,5 mil toneladas até a quarta semana de abril de 2025. O volume já supera o total exportado em abril do ano anterior, que foi de 207,7 mil toneladas ao longo de 22 dias úteis.

Média diária de exportações cresce 31,8%

A média diária de exportações de carne bovina até a quarta semana de abril de 2025 ficou em 12,4 mil toneladas, registrando uma alta de 31,8% em comparação à média de abril de 2024, que foi de 9,4 mil toneladas.

Preço médio da carne bovina sobe 10,8%

Os preços médios pagos pela carne bovina brasileira atingiram US$ 5.021,20 por tonelada na quarta semana de abril de 2025. O valor representa um ganho de 10,8% em relação ao preço médio registrado em abril de 2024, que foi de US$ 4.530,90 por tonelada.

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Receita com exportações registra forte alta

O valor total negociado para a carne bovina até a quarta semana de abril alcançou US$ 1,063 bilhão. Em abril do ano anterior, a receita totalizada foi de US$ 941,148 milhões.

A média diária do faturamento foi de US$ 62,483 milhões neste ano, o que corresponde a um crescimento de 46,1% frente ao observado em abril de 2024, cuja média diária ficou em US$ 42,779 milhões.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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