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Nestlé Brasil se junta à COBEA para promover avanços no bem-estar animal

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A Nestlé Brasil, filial da maior empresa de alimentos do mundo, é o mais novo integrante da Colaboração Brasileira de Bem-estar Animal (COBEA), uma iniciativa inédita no sul global, lançada em 2024 pela startup Produtor do Bem com o objetivo de promover práticas de bem-estar animal no Brasil. Com a adesão da Nestlé, a coalizão conta agora com oito membros, incluindo grandes empresas da cadeia de proteína animal, como Grupo IMC (International Meal Company), Special Dog Company, Minerva Foods, JBS Brasil, Planalto Ovos, Mantiqueira Brasil e Danone Brasil.

Em comentário sobre a adesão, Elisa Tjarnstrom, diretora-executiva da COBEA, destacou a importância da Nestlé no avanço da agenda de bem-estar animal. “Estamos muito satisfeitos com a adesão da Nestlé e seu compromisso em promover o bem-estar animal por meio da COBEA. A empresa compreende que os avanços necessários demandam uma abordagem colaborativa que envolva toda a cadeia de suprimentos”, afirmou Elisa.

A COBEA, além de integrar o setor alimentício, também abre suas portas para representantes do mercado de alimentos para animais de estimação, considerando os benefícios de uma maior colaboração entre esses segmentos. Elisa acredita que o trabalho conjunto das empresas participantes será crucial para superar os obstáculos ao progresso no tema.

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Barbara Sollero, head de Agricultura Regenerativa da Nestlé Brasil, reforçou o compromisso da empresa com o bem-estar animal. “Esta parceria reforça o compromisso da Nestlé com o bem-estar animal, reconhecendo seu impacto positivo na qualidade dos produtos e na sustentabilidade das cadeias produtivas. Esperamos que essa colaboração impulsione inovação, pesquisa e novos modelos que beneficiem tanto produtores quanto consumidores”, afirmou.

Com a adesão da Nestlé, a COBEA fortalece sua missão de impulsionar práticas responsáveis e sustentáveis no setor agropecuário, promovendo a integração de diferentes atores da cadeia produtiva para o avanço do bem-estar animal.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Exportações de gado vivo crescem em ritmo acelerado e setor projeta novos recordes em 2025

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Exportações em alta

Impulsionado pela forte demanda internacional, o mercado brasileiro de exportação de gado vivo deve manter um ritmo robusto em 2025. A União dos Pecuaristas Exportadores de Animais Vivos do Brasil (UPEAV) projeta que o volume embarcado poderá alcançar 1,5 milhão de cabeças ainda neste ano.

Apesar das projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicarem uma queda no volume exportado em comparação a 2024 — conforme relatório de outubro do ano passado —, a atualização feita em abril de 2025 elevou a expectativa de 515 mil para 750 mil cabeças. Caso confirmado, 2025 será o terceiro melhor ano da história para o setor, consolidando o mercado de gado vivo como uma alternativa rentável para os pecuaristas brasileiros.

Resultados do primeiro trimestre

No primeiro trimestre de 2025, o Brasil exportou 236,4 mil cabeças de gado vivo, com destaque para março, quando foram embarcadas 84,3 mil cabeças. Segundo a analista de mercado da Scot Consultoria, Isabela Stevanatto, os embarques vêm se recuperando desde 2021, após os entraves logísticos provocados pela pandemia, como o aumento do custo do frete marítimo — principal modal de transporte dos animais.

O faturamento do setor também acompanha essa recuperação. Em 2024, foi registrado um recorde de receita, atingindo US$ 830 milhões. Nos primeiros meses de 2025, a arrecadação já soma US$ 230 milhões, superando o total dos anos de 2020, 2021 e 2022. Caso o ritmo se mantenha, a expectativa é de que o faturamento de 2025 se aproxime dos US$ 910 milhões.

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Conforme estudo da Athenagro, as exportações brasileiras de gado vivo tiveram um crescimento expressivo de 201% no faturamento no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Destaque para o Pará

Entre os estados brasileiros, o Pará lidera com ampla vantagem. Até março, respondeu por 66% das exportações — equivalente a 155,9 mil cabeças — e por 62,7% do faturamento, somando US$ 142,7 milhões. O desempenho é atribuído, em grande parte, à certificação do estado como área livre de febre aftosa sem vacinação, ampliando seu acesso a novos mercados internacionais.

Na sequência, figuram Rio Grande do Sul, com 47,7 mil cabeças embarcadas; São Paulo, com 3,9 mil; Acre, com 1,5 mil; e Paraná, com 1,3 mil cabeças exportadas.

Principais destinos

Os principais destinos do gado brasileiro no primeiro trimestre de 2025 foram:

  • Egito (29,4% das compras)
  • Turquia (26,0%)
  • Marrocos (14,5%)
  • Líbano (9,6%)
  • Iraque (7,4%)
  • Arábia Saudita (7,2%)
  • Argélia (3,2%)
  • Jordânia (2,0%)
  • Gabão (0,4%)
  • Nigéria (0,03%)
Novas oportunidades de mercado

A UPEAV estima que o Brasil poderá abrir mercado em mais nove países ainda em 2025, incluindo Moçambique, Malásia e Vietnã. Segundo Adriano Caruso, presidente da UPEAV, o Oriente Médio já é um destino consolidado, mas a abertura de novos mercados pode permitir volumes de exportação iguais ou superiores aos enviados atualmente para a região árabe.

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O plano de investimento da JBS para a construção de duas fábricas no Vietnã também é visto como fator que impulsionará a demanda por gado vivo, ampliando o mercado para além das tradicionais motivações religiosas, considerando países que não possuem estrutura para manter grandes rebanhos.

Ampliação dos portos de embarque

Com o crescimento das exportações, a UPEAV já estuda alternativas para ampliar os pontos de embarque. Há planos para iniciar operações nos portos de Ilhéus, na Bahia, e de Açu, no Rio de Janeiro, dependendo da obtenção de liberações sanitárias necessárias.

UPEAV: fortalecimento da cadeia exportadora

Fundada por mais de 260 pecuaristas, a UPEAV busca fortalecer o setor ao eliminar intermediários nas negociações internacionais. Os associados negociam diretamente com compradores estrangeiros, o que pode resultar em margens até 20% superiores no valor da arroba do boi.

Além da intermediação comercial, a associação atua na captação de novos compradores internacionais, no acompanhamento das operações logísticas, sanitárias e financeiras, e na articulação junto às câmaras comerciais e embaixadas dos países compradores. A UPEAV é uma entidade sem fins lucrativos.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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