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Receita com carnes supera R$ 11 bilhões em junho e bovina lidera ganhos

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O Brasil exportou o equivalente a R$ 11,92 bilhões em carnes durante o mês de junho, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O total embarcado chegou a 122,1 mil toneladas, com média diária de 6,1 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em R$ 14.244,29.

Em comparação com junho de 2024, houve crescimento de 44,9% na receita média diária, 30,2% no volume e 11,3% no preço médio por tonelada.

O destaque do mês foi a carne bovina, que gerou cerca de R$ 7,12 bilhões em receita (equivalente a US$ 1,313 bilhão). O volume total exportado foi de 241,1 mil toneladas, com média diária de 12,05 mil toneladas. O preço médio por tonelada foi de R$ 29.530,29.

Na comparação anual, a carne bovina apresentou aumento de 52,8% na receita diária, 25,3% no volume embarcado e 22% no preço médio.

As exportações de carne suína “in natura” renderam R$ 1,74 bilhão (US$ 320,8 milhões), com média diária de R$ 87 milhões. Os embarques seguem firmes, impulsionados pela demanda externa e estabilidade sanitária do país.

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Já a carne de frango, incluindo cortes e miúdos comestíveis, teve receita de R$ 3,06 bilhões (US$ 564,2 milhões). O volume exportado foi de 313,8 mil toneladas, com preço médio de R$ 9.751,12 por tonelada.

Fonte: Pensar Agro

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Mercado de trigo segue travado no Sul e importações da Argentina ganham força

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Comercialização lenta e margens apertadas no Sul do Brasil

O mercado de trigo segue travado nos principais estados do Sul do Brasil, com negócios escassos e compradores bastante seletivos. As margens apertadas e o impacto das condições climáticas no plantio têm sido os principais entraves para a retomada da atividade comercial na região.

No Rio Grande do Sul, o avanço no plantio só foi possível graças ao tempo seco e ensolarado, permitindo que cerca de 50% da área fosse cultivada, embora o índice esteja abaixo da média histórica. A expectativa de produção é reduzida, com estimativa de 2,5 milhões de toneladas.

O mercado da safra velha permanece restrito, com negociações pontuais chegando a R$ 1.330/t, sempre exigindo alto padrão de qualidade. Lotes com coloração fora do padrão estão sendo rejeitados, enquanto moinhos operam com baixa margem e moagem lenta. Ainda assim, a disponibilidade de trigo no estado é considerada suficiente para atender à demanda até a nova safra. Dados da TF Agroeconômica indicam 360 mil toneladas disponíveis em 30 de junho, com previsão de 130 mil toneladas restantes até outubro.

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As exportações continuam travadas, com preços em torno de R$ 1.270/t para dezembro. Em Panambi, o valor da saca se mantém estável em R$ 70,00.

Em Santa Catarina, há boa oferta de trigo, mas a moagem segue fraca pelas mesmas razões: margens comprimidas e baixa demanda. Negócios foram raros na semana, com trigo para pão sendo negociado a R$ 1.400/t FOB. O trigo gaúcho tem pressionado os preços locais, sendo ofertado entre R$ 1.330 e R$ 1.360/t FOB.

Apesar do aumento da área plantada, houve queda de 20% nas vendas de sementes, e a Conab projeta redução de 6,3% na produção estadual. Os preços da pedra variam entre R$ 75,00 e R$ 79,00/saca nas principais praças catarinenses.

No Paraná, o ritmo também é lento. A safra velha não avança, com compradores e vendedores travados no valor de R$ 1.500/t. A entrada de trigo importado da Argentina e do Paraguai, com preços semelhantes ao nacional, tem limitado o potencial de valorização interna.

Para a safra nova, os preços estão 18,4% acima dos valores praticados em setembro de 2024, mas ainda sem negócios efetivados. A média da pedra caiu 0,35% na semana, fechando em R$ 77,42/saca.

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Indústria intensifica importações de trigo argentino

Com a oferta doméstica restrita e receios quanto à possível redução da área plantada nesta temporada, os moinhos brasileiros têm aumentado suas compras de trigo no exterior, especialmente da Argentina.

De acordo com o Cepea, o Brasil importou 487,04 mil toneladas de trigo em junho, das quais 94,1% vieram da Argentina (458,18 mil toneladas) e 5,9% do Paraguai (28,85 mil toneladas), conforme dados da Secex.

No primeiro semestre de 2025, o volume total importado somou 3,58 milhões de toneladas, um aumento de 6,3% em relação ao mesmo período de 2024.

Mesmo com o aumento nas importações, os preços domésticos seguem em queda, pressionados pela valorização do dólar e pela retração dos agentes de mercado, o que reflete o momento de cautela na cadeia produtiva do trigo.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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