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Soja recua em Chicago com início do plantio nos EUA e forte queda do farelo

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Cotações em baixa na Bolsa de Chicago

O mercado da soja iniciou esta terça-feira (15) em queda na Bolsa de Chicago. Por volta das 7h20 (horário de Brasília), os principais contratos futuros registravam perdas entre 5,50 e 6 pontos. O vencimento de maio era cotado a US$ 10,35 por bushel, enquanto o de agosto valia US$ 10,38 por bushel.

Desvalorização do farelo influencia o grão

A pressão negativa sobre os preços da soja acompanha mais uma vez a forte queda do farelo, que recuava mais de 1% nesta manhã. Já o óleo de soja operava com leve estabilidade, embora ainda em terreno negativo, após um forte tombo registrado na sessão anterior.

Plantio nos Estados Unidos pressiona cotações

Além da queda nos derivados, os traders seguem atentos ao início da nova safra 2025/26 nos Estados Unidos. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), até o último domingo (13), 2% da área de soja já havia sido plantada. O número ficou abaixo da expectativa do mercado, que era de 3%, e também do percentual registrado no mesmo período do ano passado. A média para os últimos cinco anos é de 2%.

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Clima no Meio-Oeste sob observação

As atenções do mercado se voltam agora para as condições climáticas no Meio-Oeste norte-americano, região responsável por grande parte da produção de grãos dos EUA. Até o momento, o clima tem se mostrado satisfatório, apesar de ocorrências pontuais comuns a cada ciclo produtivo. Essas variações podem trazer mais volatilidade aos preços nas próximas sessões.

Comercialização na América do Sul no radar

Os negócios com soja no Brasil e na Argentina também seguem no foco dos operadores. Na Argentina, a recente unificação do câmbio e o fim do chamado “dólar blend” por parte do governo poderiam estimular as vendas externas. No entanto, os produtores argentinos parecem estar priorizando o avanço da colheita, favorecida por uma trégua nas chuvas.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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Nova Solução Nanotecnológica Combate Mosca-branca em Tomateiros com 90% Menos Pesticida

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A produção brasileira de tomate, que tem se destacado no mercado internacional com um expressivo aumento nas exportações e no valor de produção desde 2018, enfrenta um desafio crescente no controle de pragas. O cultivo de tomateiro, conhecido pela sua alta sensibilidade, sofre constantemente com a infestação de pragas como a Mosca-branca (Bemisia tabaci), um inseto transmissor de viroses que compromete seriamente a saúde das plantas. Com isso, o combate à praga representa uma das maiores despesas para os produtores, chegando a consumir até 30% do custo de produção, o que impacta diretamente a lucratividade e os preços dos produtos para os consumidores.

Buscando soluções que aliam inovação e sustentabilidade para os produtores, pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Nanotecnologia para Agricultura Sustentável (INCT NanoAgro), em parceria com cientistas dos Estados Unidos, desenvolveram uma tecnologia avançada para o controle da Mosca-branca. A solução consiste no uso de nanotecnologia, combinando a proteína biodegradável zeína com o ingrediente ativo ciantraniliprol (CNAP), resultando em uma formulação que possibilita a redução do uso de pesticidas em até 90%, sem perder eficácia.

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Essa tecnologia, baseada em um nanocarreador de zeína, tem a capacidade de potencializar a ação do ciantraniliprol, mantendo a mortalidade dos insetos mesmo com doses reduzidas — apenas 1/10 da quantidade tradicionalmente utilizada. Os resultados das pesquisas demonstraram que a aplicação do nanocarregador zeína nos tomateiros promove o controle da Mosca-branca de forma eficiente, enquanto reduz significativamente a quantidade de produtos químicos necessários.

De acordo com Leonardo Fracetto, coordenador do INCT NanoAgro, a escolha do ciantraniliprol como ingrediente ativo se deu pela sua comprovada eficácia no controle de Bemisia tabaci, enquanto a zeína foi selecionada por seu potencial comprovado em formulações nanotecnológicas para controle de insetos. “O nanoinseticida desenvolvido com a plataforma zeína e CNAP tem um grande potencial para controlar a Mosca-branca em doses reduzidas e é seguro para as plantas de tomate”, afirma Fracetto. Ele também destaca que essa pesquisa contribui para a redução da carga ambiental associada ao uso de agroquímicos, sem comprometer a eficácia dos métodos convencionais.

Este avanço representa um importante passo para a agricultura sustentável, com a promessa de melhorar a produtividade dos tomates e reduzir os custos de produção, ao mesmo tempo em que minimiza o impacto ambiental do uso de pesticidas.

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Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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