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Ureia: fertilizante essencial no Brasil exige uso técnico e cuidados logísticos para garantir eficiência

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Responsável por mais de 60% do consumo nacional de fertilizantes nitrogenados, a ureia se destaca como um insumo fundamental para a agricultura brasileira, especialmente em culturas como milho, soja, trigo, café e pastagens. Com alta concentração de nitrogênio e solubilidade, seu potencial agronômico é expressivo, mas a eficiência de sua aplicação depende diretamente de um manejo técnico adequado e de uma cadeia logística bem estruturada.

Participação da ureia no mercado de fertilizantes nitrogenados

De acordo com dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), divulgados pela Autem Trade Company, a ureia representa mais de 60% do consumo de fertilizantes nitrogenados no país. A preferência se deve à sua composição — 46% de nitrogênio — e à alta solubilidade, características que a tornam ideal para atender às exigências nutricionais de diversas culturas agrícolas de grande importância econômica.

Manejo técnico é essencial para evitar perdas

Estudos da Embrapa revelam que, quando mal manejada, a ureia pode apresentar perdas de até 40% do nitrogênio aplicado, principalmente por volatilização. Esse problema é mais frequente em solos com pH elevado, baixa umidade ou quando a aplicação é feita de forma superficial.

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Além disso, fatores como granulometria inadequada, presença de impurezas e armazenamento ou transporte em condições impróprias comprometem significativamente sua eficiência no campo.

Qualidade física e origem do produto influenciam o desempenho

A qualidade granulométrica, o nível de pureza e o tempo de armazenagem e transporte são determinantes para o desempenho da ureia. Nesse contexto, a rastreabilidade do produto ganha relevância, especialmente diante da elevada dependência externa: mais de 90% da ureia utilizada no Brasil é importada.

Logística e fornecimento estratégico garantem competitividade

Com forte presença no mercado global de fertilizantes, a Autem Trade Company destaca a importância da logística internacional e das parcerias estratégicas para assegurar a entrega de um insumo de qualidade ao agricultor brasileiro.

“O desempenho da ureia está diretamente ligado à sua qualidade granulométrica, nível de impurezas e ao tempo de armazenagem e transporte. Na Autem, atuamos junto aos principais fornecedores globais de ureia, com foco em negociações estratégicas, logística internacional eficiente e entrega técnica sob medida. Nossa equipe monitora os movimentos do mercado global para garantir que o insumo chegue ao destino com qualidade, prazo e competitividade”, afirma a empresa.

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Fonte: Portal do Agronegócio

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Programação de embarques de açúcar recua nos portos brasileiros; receita com exportações também diminui

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Redução na fila de embarques de açúcar

A quantidade de navios aguardando para embarcar açúcar nos portos do Brasil recuou na semana encerrada em 4 de junho. Segundo levantamento da agência marítima Williams Brasil, 74 embarcações estavam na fila, ante 88 na semana anterior.

Queda no volume total agendado

O volume total agendado para exportação também diminuiu:

  • Semana atual: 2,910 milhões de toneladas
  • Semana anterior: 3,247 milhões de toneladas
Porto de Santos lidera embarques

A maior parte das exportações será feita pelo Porto de Santos (SP), com 1.873.288 toneladas programadas. Em seguida, aparecem:

  • Paranaguá (PR): 664.511 toneladas
  • São Sebastião (SP): 155.925 toneladas
  • Imbituba (SC): 76.277 toneladas
  • Maceió (AL): 91.756 toneladas
  • Recife (PE): 28.670 toneladas
  • Itajaí (SC): 20.000 toneladas
Tipos de açúcar a serem embarcados

As cargas programadas contemplam os seguintes tipos de açúcar:

  • VHP: 2.726.689 toneladas
  • Cristal B150: 81.000 toneladas
  • Refinado A45: 102.738 toneladas

O relatório considera navios já atracados, fundeados ou com previsão de chegada até 14 de julho.

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Exportações: receita e volume em queda

Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que, nos primeiros cinco dias úteis de junho, a média diária de receita com exportações brasileiras de açúcar e melaços foi de US$ 67,889 milhões.

  • Volume médio diário exportado: 156.639 mil toneladas
  • Total exportado no mês: 783.197 toneladas
  • Receita total: US$ 339,445 milhões
  • Preço médio por tonelada: US$ 433,40
Comparação com junho de 2024

Na comparação com igual período de 2024, observam-se as seguintes quedas:

  • Receita diária: -11,9% (era US$ 77,021 milhões)
  • Volume diário: -1,9% (era 159,717 mil toneladas)
  • Preço médio por tonelada: -10,1% (era US$ 488,20)

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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