O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) extinguiu, na sexta-feira (9.5), por volta das 12h40, um incêndio de grande proporção em uma carreta carregada com pluma de algodão, estacionada nas proximidades do posto fiscal de Alto Araguaia (a 418 km de Cuiabá).
Segundo informações preliminares, o fogo teria começado de forma espontânea. Devido à alta inflamabilidade do algodão, as chamas se alastraram rapidamente, exigindo uma resposta ágil da equipe de emergência.
A equipe do 1º Núcleo de Bombeiros Militar (1º NBM) utilizou técnicas de resfriamento para conter o incêndio e evitar que o fogo se propagasse ainda mais. Em razão da complexidade da situação, foi necessário o apoio de um caminhão munck de uma empresa privada, que ajudou a isolar e afastar a carga, possibilitando um combate mais eficaz às chamas.
Apesar da complexidade da ocorrência, ninguém ficou ferido.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) concluiu nesta segunda-feira (19.5) fiscalização em rios da região de Peixoto de Azevedo contra a prática de garimpo ilegal. A ação, que começou na sexta-feira (16), foi requerida pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso após risco eminente de contaminação da água fornecida à população em razão do garimpo ilegal.
De acordo com o balanço da operação, foram inutilizados nove motores diesel de balsas garimpeiras, sendo um escariante; sete antenas de internet Starlink; duas caixas gravimétricas de seis polegadas e oito barras de cano de seis polegadas, utilizados para extração ilegal. As multas relacionadas à degradação ambiental estão sendo calculadas.
Conforme averiguação da Sema, todas as atividades fiscalizadas estavam operando sem licenciamento, causando poluição ambiental com avanço em Área de Preservação Permanente (APP), gerando erosão e sedimentos no leito dos rios Peixoto, Peixotinho e Braço Norte.
No caso do rio Peixoto, as balsas estavam próximas captações de água bruta dos munícipios de Matupá e Peixoto de Azevedo, impactando em uma população de, aproximadamente, 50 mil habitantes. No requerimento enviado à Sema, a Promotoria de Justiça de Peixoto de Azevedo destaca que as polícias Civil e Militar têm registrado ocorrências de garimpo ilegal no Município de Matupá. “A situação faz-se preocupante, não apenas com a proteção ambiental, mas também com a saúde pública. Isso por que a água potável fornecida aos munícipes é captada do rio onde ocorre o garimpo ilegal com frequência. O risco de contaminação do rio é iminente, com dano incalculável à sociedade”, diz o documento do MPMT.
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