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Supervisores, gerentes e coordenadores da Marfrig finalizam jornada de capacitação para líderes

Ao todo, 274 colaboradores receberam o treinamento, que se iniciou em abril deste ano

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A Marfrig, uma das maiores empresas do setor de frigoríficos do Brasil, finalizou mais uma Jornada da Liderança envolvendo supervisores, gerentes e coordenadores da Unidade de Várzea Grande. O projeto, que iniciou em abril deste ano, contou com quatro turmas, sendo um grupo por mês, e agora em sua finalização, todos foram unificados para o encerramento da jornada, totalizando 274 colaboradores de lideranças da companhia.

O evento de liderança aconteceu no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá. Em toda a jornada, foram abordados temas específicos e complementares que ajudam os líderes na busca e na criação de soluções para cenários mais desafiadores, visando desenvolver competências em gestão. Outro propósito foi vislumbrar nos líderes os seus potenciais além dos limites das suas funções e compreender as inter-relações entre os setores.

“O objetivo foi capacitar toda a liderança frente ao ‘novo tempo’. E todos os módulos foram desenhados conforme as competências essenciais da companhia, com as necessidades de mercado e com os desafios do papel da liderança. A cada módulo, nós pudemos presenciar feedbacks muito positivos no sentido de desenvolvimento não só profissional, mas pessoal também”, ressaltou a coordenadora de Recursos Humanos da Marfrig Global Foods, Aline Leonel, que esteve à frente da organização da jornada.

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Conforme o gestor industrial da Unidade de Várzea Grande, Rodrigo Mioto, “a Marfrig é uma empresa comprometida com o bem-estar dos colaboradores, é uma empresa que capacita as pessoas e que investe nos funcionários. E a gente vê no dia a dia a evolução de cada um deles após treinamento como esse, e eles agradecem muito a oportunidade de receber capacitações como essa”.

Segundo a supervisora Fiscal da Marfrig, Karen Rossatto, que está há 20 anos na empresa, a ação demonstra o compromisso da companhia com o desenvolvimento da equipe. “A Marfrig sempre buscou investir no funcionário, mas eu percebo que isso agora está muito mais forte, essa busca, essa revolução que está acontecendo na empresa. E consequentemente, é uma revolução na nossa vida também. Estamos sendo preparados para enfrentar os desafios, porque estando seguro, você age melhor, não tem medo”.

O encerramento da ação contou com o 4º e último módulo da jornada, com o tema ‘Liderança e Legado’, um treinamento ministrado pela consultora Thelma Tavares, referência em capacitação de líderes. Durante a sua fala, ela trouxe um dado relevante sobre uma pesquisa que revelou que o trabalhador brasileiro leva uma hora para fazer o mesmo produto ou serviço que um americano realiza em 15 minutos. Isso quer dizer que a produtividade média do brasileiro é de apenas um quarto da do trabalhador americano e de um terço da do alemão ou do coreano.

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“Essa pesquisa não quer dizer que o Brasil trabalha menos que outros países, pelo contrário, o funcionário brasileiro é o que mais trabalha. E para mudar essa realidade, na questão da produtividade, três pontos foram considerados, sendo eles: capacitação, tecnologia e gestão de pessoas. Quanto mais educação um colaborador recebe, mais produtivo ele fica. Os americanos fazem muitas horas de treinamento dentro das empresas, muito mais que os brasileiros, pois, infelizmente, as empresas aqui pouco investem na capacitação. Diferente da Marfrig, que busca sempre investir na educação dos seus colaboradores, o que melhora as condições de trabalho e fortalece o desenvolvimento humano”, finalizou a consultora.

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AGRONEGÓCIO

Prévia do PIB aponta crescimento de 1,3% no primeiro trimestre, impulsionado pela agropecuária

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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma estimativa antecipada do Produto Interno Bruto (PIB), apontou expansão de 1,3% no primeiro trimestre de 2025. O dado, divulgado nesta segunda-feira (19), sinaliza uma aceleração no ritmo da economia brasileira, impulsionada principalmente pelo setor agropecuário. O resultado oficial do PIB, calculado pelo IBGE, será divulgado no próximo dia 30 de maio.

Economia avança no 1º trimestre com destaque para o setor agropecuário

O crescimento de 1,3% no IBC-Br foi calculado com ajuste sazonal, o que permite uma comparação mais precisa com o trimestre anterior, o último de 2024, quando o indicador havia registrado uma expansão menor, de 0,5%.

O bom desempenho nos primeiros três meses de 2025 marca o sexto trimestre consecutivo de alta no indicador. A última retração havia ocorrido no terceiro trimestre de 2023, com queda de 0,7%.

O setor agropecuário se destacou como principal motor da atividade econômica no período, com crescimento de 6,1%. Os demais setores também apresentaram resultados positivos:

  • Agropecuária: +6,1%
  • Indústria: +1,6%
  • Serviços: +0,7%
Expectativas de desaceleração para o restante de 2025

Apesar do bom desempenho no início do ano, tanto o Banco Central quanto o mercado financeiro projetam uma desaceleração no ritmo de crescimento da economia ao longo de 2025.

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As estimativas indicam:

  • Projeção do mercado: crescimento de 2,02% no ano
  • Projeção do Banco Central: expansão de 1,9%
  • Crescimento registrado em 2024: 3,4%

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, reconheceu sinais iniciais de desaceleração, mas ressaltou a necessidade de vigilância sobre os preços. Segundo o BC, essa desaceleração faz parte da estratégia de controle inflacionário, considerada fundamental para alcançar a meta de inflação de 3%.

Hiato do produto e impacto dos juros na economia

Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o Banco Central informou que o “hiato do produto” segue positivo. Isso significa que a economia está operando acima de seu potencial, sem pressionar a inflação no momento.

O BC também avaliou que os juros elevados já contribuem para a desaceleração da atividade econômica e que esse efeito deverá se refletir de forma mais significativa na geração de empregos.

Março registra terceira alta consecutiva do IBC-Br

No recorte mensal, o IBC-Br cresceu 0,8% em março na comparação com fevereiro, quando havia avançado 0,5%. Esse foi o terceiro mês seguido de expansão. A última queda foi em dezembro de 2024 (-0,5%).

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Outros dados de destaque:

  • Comparação com março de 2024: alta de 3,5% (sem ajuste sazonal)
  • Trimestre x mesmo período de 2024: crescimento de 3,7%
  • Acumulado de 12 meses até março: expansão de 4,2%
Diferenças entre IBC-Br e PIB

Embora o IBC-Br seja considerado uma prévia do PIB, há diferenças metodológicas entre os dois indicadores. O índice do Banco Central leva em conta estimativas dos setores agropecuário, industrial e de serviços, além de impostos, mas não incorpora o lado da demanda da economia — considerado no cálculo do PIB oficial pelo IBGE.

O IBC-Br é, ainda, uma das principais ferramentas utilizadas pelo Banco Central para balizar decisões sobre a taxa básica de juros. Um crescimento mais forte da economia, por exemplo, pode aumentar a pressão inflacionária e influenciar na condução da política monetária.

Fonte: Portal do Agronegócio

Fonte: Portal do Agronegócio

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