Ministério Público MT

Eleição para Diretoria da AMMP terá chapa única

Publicado em

A Comissão Eleitoral da Associação Mato-Grossense do Ministério Público (AMMP) divulgou, nesta sexta-feira (10), a candidatura deferida para disputar a Eleição para a Diretoria – triênio 2026/2029. O prazo para pedidos de inscrição terminou no dia 9 de outubro de 2025. Após a análise da regularidade das candidaturas apresentadas, a Comissão Eleitoral decidiu pelo deferimento da chapa “Inova AMMP”.
A chapa será composta pelos integrantes Milton Mattos da Silveira Neto (Presidente), Josane Fátima de Carvalho Guariente (Vice Institucional), Rodrigo Ribeiro Domingues (Vice Administrativo), Carlos Henrique Richter (Financeiro), Élide Manzini de Campos (Secretária-Geral), Renee do Ó de Souza (Diretor de Defesa Institucional), Cleuber Alves Monteiro Júnior (Diretor de Esportes), Vivaldino Ferreira Oliveira (Diretoria de Inativos e Saúde), Carina Sfredo Dalmolin (Diretoria de Eventos) e Laís Liane Resende (Diretoria de Mulheres).
O prazo para apresentar recurso para a Comissão Eleitoral contra o deferimento da chapa e impugnação aos candidatos é de 48 horas.
A eleição para escolha da nova Diretoria da AMMP será realizada no dia 5 de dezembro de 2025, das 13h às 17h, na sede da entidade (Rodovia Emanuel Pinheiro, KM 01, Jardim Florianópolis, Cuiabá-MT), por meio de voto físico.
Acesse aqui o Comunicado nº 002 da Comissão Eleitoral.

Leia Também:  Escola Institucional oferece 1º curso do projeto Trilhas Organizacionais

Fonte: Ministério Público MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Advertisement

Ministério Público MT

MPMT e ALMT unem esforços para investigar aumento dos feminicídios

Published

on

A Câmara Setorial Temática sobre Feminicídio da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou, na tarde desta quinta-feira (09), sua primeira reunião. O encontro teve como objetivo a definição da metodologia e a distribuição das frentes de trabalho do estudo que busca identificar as responsabilidades do poder público na proteção da vida das mulheres no estado.

A Câmara é presidida pela deputada estadual em exercício, Edna Sampaio (PT), e conta com a participação de diversas instituições e especialistas. Entre os integrantes está o Ministério Público de Mato Grosso, representado pela promotora de Justiça Claire Vogel Dutra, que assume a segunda relatoria do relatório final, previsto para ser concluído em 180 dias.}

“Vamos construir uma metodologia e investigar as causas institucionais dos feminicídios”, destacou a deputada Edna Sampaio.

A equipe executiva da Câmara é composta pela defensora pública Rosana Leite (vice-presidente), a suplente de deputada Sheila Klener (PSDB), a advogada Karime Oliveira Dogan, vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, que assume a segunda secretaria, e a professora doutora Silvana Maria Bittencourt, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que atua na primeira relatoria dos trabalhos, e a promotora Claire Vogel, como 2ª relatora.

Com apoio de outras integrantes, a Câmara Temática terá como foco a análise de programas e políticas públicas, orçamento e financiamentos voltados à prevenção e enfrentamento da violência contra a mulher e aos feminicídios. Também serão analisadas as relações federativas, o perfil das vítimas e agressores, o funcionamento da rede de enfrentamento e a percepção social da violência de gênero.

Leia Também:  Evento virtual debate racismo, racialidades e o sistema de justiça

A promotora de Justiça Claire Vogel Dutra, que coordena o Núcleo das Promotorias de Enfrentamento da Violência Doméstica e Familiar do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) — responsável pelo Espaço Caliandra, de atendimento às mulheres, e pelo Observatório Caliandra, que reúne dados atualizados sobre feminicídios — reforçou a importância de levantar informações que contribuam para a compreensão do aumento da violência contra a mulher em Mato Grosso.

“Esperamos, com esse trabalho, descobrir os principais fatores que influenciam o crescimento desses números. Precisamos entender as causas, identificar as falhas e agir com mais responsabilidade”, afirmou.

Ela destacou ainda a relevância de avaliar a efetividade da rede de atendimento às vítimas. “É essencial termos um conjunto robusto de informações e identificar os responsáveis pelas ações que têm sido (ou não) efetivas diante do atual cenário de violência doméstica e feminicídios”, acrescentou a promotora.

De janeiro a setembro deste ano, Mato Grosso registrou 41 casos de feminicídios. Desses, cinco mulheres tinham medidas protetivas ativas contra os agressores. Em três casos, as vítimas haviam retomado o relacionamento sem comunicar a Justiça para revogação da medida, o que caracteriza descumprimento judicial por parte do agressor.

A análise dos perfis das mulheres, realizada pelo Observatório Caliandra, revela situações recorrentes de dependência emocional e desinformação quanto ao processo de retirada de medidas protetivas.

Os dados apontam para a urgência de uma atuação mais atenta à saúde emocional das vítimas, além da necessidade de ampliar o acesso à informação sobre a Lei Maria da Penha, seus mecanismos de proteção e os caminhos para acessar os serviços públicos. A fiscalização da atuação desses serviços também aparece como um posto-chave na melhoria da prestação dos serviços.

Leia Também:  Escola Institucional oferece 1º curso do projeto Trilhas Organizacionais

O levantamento aponta ainda para a necessidade de uma abordagem interseccional que leve em conta o gênero, a raça e condições socioeconômicas, a fim de compreender com mais profundidade a realidade das vítimas e oferecer respostas mais eficazes.

Observatório Caliandra – Lançado em março de 2024, o Observatório Caliandra é um portal de informações atualizadas e confiáveis sobre feminicídios em Mato Grosso. Ele reúne dados oficiais sobre registros criminais, perfis socioeconômicos das vítimas e dos agressores, além de informações sobre os filhos órfãos dessas mulheres.

O Observatório também disponibiliza dados sobre medidas protetivas e trabalha em parceria com a Polícia Civil e a Secretaria de Estado de Segurança Pública para ampliar os indicadores relacionados à violência contra mulheres e meninas.

Além das estatísticas, o portal oferece orientações sobre violência doméstica, canais de denúncia, serviços públicos de apoio e homenagens às vítimas, incluindo depoimentos de familiares e acompanhamento dos processos judiciais. Também estão disponíveis os contatos das instituições que compõem a rede de enfrentamento à violência contra a mulher.

Fotos: ALMT.

Fonte: Ministério Público MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

CUIABÁ

MATO GROSSO

POLÍCIA

FAMOSOS

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA