Opinião

O Povo Paga a Conta da Fraude no INSS – E os Corruptos?

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Por Nelson Barbudo – Deputado Federal (PL/MT)

Mais uma vez o Brasil acorda com um escândalo de corrupção estampado nas manchetes. Agora, o rombo é no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), órgão que deveria zelar pelos direitos dos nossos aposentados e pensionistas. O que vimos? Um esquema de fraudes que já ultrapassa R$ 6 bilhões, conforme relatório da Controladoria-Geral da União. E quem paga a conta? O Tesouro Nacional. Ou seja: o povo brasileiro.

O Governo Lula, que se diz defensor dos mais vulneráveis, permitiu que aposentados e pensionistas fossem literalmente assaltados. Em vez de segurança e respeito, receberam: fraude e descaso. O próprio ministro da Previdência caiu. O presidente do INSS caiu. E o esquema já havia sido denunciado. Foram avisados. E fizeram o quê? Nada. Ou fingiram que nada sabiam.

Não é novidade para ninguém: a corrupção está no DNA do lulopetismo. Esse escândalo no INSS é só mais um capítulo da novela vergonhosa que o Brasil já conhece. E quando se descobre o esquema, a resposta do governo é a de sempre: “vamos ressarcir as vítimas com dinheiro público”. Ora, quem tem de devolver o que foi roubado é quem roubou! Fazer caridade com o chapéu alheio, com o dinheiro do povo, é um insulto à nossa inteligência e ao nosso suor.

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Como parlamentar, não vou calar. Vou brigar, sim, para que os responsáveis — todos eles, de executores a mandantes — sejam identificados, processados e obrigados a devolver cada centavo desviado. O povo brasileiro não pode mais ser refém da incompetência e da desonestidade institucionalizada.

O que vemos hoje é um governo desgovernado. Um trem sem rumo, batendo cabeça, improvisando soluções para problemas que ele mesmo criou. É a velha política do “tudo bem, desde que os nossos estejam protegidos”. Mas o povo não aguenta mais. O Brasil chora diante de tanta irresponsabilidade. E nós, da oposição, estaremos vigilantes. Essa conta não será esquecida.

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A gripe aviária e o Mato Grosso / por Júlio Neto

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O Brasil registrou, na semana passada, o primeiro surto de gripe aviária, H5N1, em uma granja comercial no estado do Rio Grande do Sul.

O MAPA, Ministério da Agricultura e Pecuária, agiu rapidamente e passou a rastrear os ovos dessa granja de Montenegro (RS), afirmando que eles foram localizados em três estados brasileiros e que foram destruídos, segundo reportagem do site UOL de 18 de maio de 2025.

A gripe aviária é uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), por ser uma doença viral altamente contagiosa que afeta várias espécies de aves domésticas, silvestres e, ocasionalmente, mamíferos como cães, gatos e seres humanos.

No primeiro momento, as exportações de proteínas de origem aviária foram paralisadas para os principais mercados internacionais, como o chinês, europeu e americano, com a tendência de que demais países sigam também proibindo a entrada desses produtos em seus mercados, o que afeta a balança comercial e o preço dos produtos.

O que nós do Mato Grosso temos a ver com isso?

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Apesar do mercado local de ovos e carnes aviária ser abastecido por produtores locais e livres dessa doença, a contaminação pode ocorrer através de produtos, embalagens e veículos oriundos da região afetada — e é aí que mora o perigo.

Todo o trabalho que nós, produtores locais de carnes e ovos, realizamos na área de biossegurança para levar um alimento saudável para sua família pode ser em vão, caso as barreiras sanitárias do nosso estado não adotem novos protocolos de entrada de veículos e produtos que possam estar contaminados.

O INDEA-MT tem o dever e a responsabilidade de criar barreiras e mecanismos de descontaminação de veículos oriundos do Rio Grande do Sul, para que um surto local não se transforme em uma pandemia e atinja o Mato Grosso.

Por enquanto, a nossa produção local de ovos e carnes de frango é segura para o consumo humano. Entretanto, caso não agirmos com rigor, tanto internamente nas granjas quanto nas barreiras de entrada do nosso estado, poderemos sim ter de nos preocupar em deixar de ser livres da gripe aviária, e nossos produtos poderão colocar a vida humana em risco.

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A hora de agir é já!

Júlio Campos Neto é administrador de empresas e produtor rural de ovos caipiras e frutas agroecológicas.

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