Opinião

Virginia Mendes e o Direito de Voz / por: Marimax Comazze

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A cena durou segundos, na estreia do ‘Auto Paixão de Cristo 2025’, mas repercutiu por muitas horas. Na coletiva na Arena Pantanal, Virginia Mendes fez mais do que responder sobre a gestão do Hospital Central de Cuiabá, reivindicou com naturalidade um espaço que sempre foi seu ao lado de seu marido, o governador Mauro Mendes.

Seu “Deixa eu falar”, ecoa como manifesto silencioso das mulheres na política. Incomodou!

Ao falar sobre as críticas sobre a gestão do novo hospital central que estará sob o comando do Hospital Albert Einstein não aguentou.

“Só respondendo ao deputado Lúdio. Quando eu estive doente na Prefeitura, estava perdendo o meu rim. Fui para o Albert Einstein porque meu plano de saúde atende lá. Aqui não havia transplante. Fui tratada lá [no Einstein], e ele [deputado Lúdio Cabral] criticou porque eu estava sendo tratada lá. Estamos trazendo o melhor hospital do Brasil para atender à população aqui. É contra? Quem é contra?”

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O episódio revela nosso desconforto crônico com mulheres que ocupam microfones sem pedir permissão.

Se um homem interrompesse para dar uma resposta técnica, sequer notaríamos. Mas quando uma mulher faz o mesmo, o ato vira debate. A diferença de tratamento escancara o machismo residual disfarçado de protocolo que perpetua na sociedade.

Virginia Mendes, porém, não se limitou ao gesto simbólico. Trouxe substância: defendeu a vinda do Einstein com a autoridade de quem conhece a saúde pública não por relatórios, mas por experiência pessoal. Seu “Quem é contra?” foi tão certeiro quanto desconcertante – como questionar a excelência sem parecer defensor da mediocridade?

Longe de ser um caso isolado, o momento consolida sua transição de primeira-dama do Estado para liderança política autônoma. Seus projetos sociais e agora esta intervenção técnica mostram que Virgínia entendeu: lugar de mulher na política é onde ela decide estar.

O verdadeiro teste não será sua capacidade de falar, mas nossa disposição em ouvir sem estranhamento. Enquanto alguns ainda se incomodam com mulheres que tomam a palavra, Virginia segue escrevendo um manual novo – onde o direito de opinar não se pede, se exerce.

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Na política, talvez esteja nascendo uma peça que muitos não sabiam como mover. Mas ela já decidiu: não será limitada. Quer ser reconhecida por sua opinião- e pelo visto, já começou a jogar.

Marimax Comazze é administradora, suplente de vereadora, dirigente partidária e articulista.

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O inimigo invisível da prosperidade

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Você sabia que os bloqueios emocionais te colocam constantemente num estado de sobrevivência? E, que isso cria a condição ideal para que nada na sua vida prospere? Quando falamos de bloqueios emocionais estamos nos referindo ao que você, eu, ou qualquer pessoa tenha passado e passa como: rejeições, frustrações, perdas, traumas ou crenças negativas.

Essas experiências dolorosas não são devidamente elaboradas pelo organismo. Em vez de fluírem, essas emoções ficam “presas” no corpo e na mente, criando verdadeiras cicatrizes invisíveis. Surgem os bloqueios que, de forma silenciosa, agem somatizando no nosso corpo os reflexos e consequências.

Gradativamente aparecem o cansaço, o desânimo e aqueles pensamentos intrusivos de autossabotagem, como “não mereço” ou “não consigo”. O resultado disso, na prática, é a ansiedade, o medo de arriscar, a insegurança, falta de criatividade, procrastinação, que acarretam consequência não só em relacionamentos, como na vida profissional e na saúde física.

De forma mais clara, o bloqueio emocional coloca a vida em estado de sobrevivência, limitando a capacidade de prosperar. Nesse contexto surge a microfisioterapia, criada na França nos anos 1980, a técnica parte da premissa de que o corpo registra todas as experiências vividas — inclusive os choques emocionais. Quando o organismo não consegue superar um trauma, essa memória permanece nos tecidos como uma cicatriz patológica.

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Por meio de toques sutis e precisos, o terapeuta identifica essas áreas de bloqueio e estimula o corpo a reconhecer a origem do trauma. A partir desse reconhecimento, inicia-se o processo natural de autocorreção. A microfisioterapia se consagra, então, como aliada poderosa nesse processo.
Prosperar não se trata apenas de conquistar bens materiais, mas de viver em plenitude, alinhado ao próprio propósito.

A microfisioterapia contribui justamente nesse ponto: libera o corpo das marcas emocionais que travam o crescimento e devolve ao indivíduo a possibilidade de avançar com mais confiança e vitalidade. O que fazemos aqui é um verdadeiro convite à libertação!

Identificar e tratar bloqueios emocionais é um ato de coragem e autocuidado. Se você sente que sua vida está estagnada, pode ser que seu corpo esteja apenas pedindo para ser ouvido. A microfisioterapia oferece esse espaço de escuta e reconexão, ajudando a transformar feridas do passado em prosperidade para o futuro.

Igor Vilela é fisioterapeuta com formação internacional em Leitura Biológica e Microfisioterapia. @drigorvilela (65) 9845-56001.

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