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ALMT reforça articulação nacional em encontro da Unale em BH

Secretários e consultores da Assembleia de Mato Grosso participaram da reunião do Colegiado das Secretarias-Gerais dos Parlamentos Estaduais

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) teve participação destacada na 3ª reunião ordinária do Colegiado Permanente das Secretarias-Gerais das Mesas dos Parlamentos Estaduais (COSGM), promovida na sexta-feira, 28, pela União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte.

Representaram a ALMT o secretário de Serviços Legislativos, Guilherme Oliveira, o secretário parlamentar da Mesa Diretora, Eduardo Lustosa, e os consultores legislativos Janaina Polla, Gabriel Lucas Scardini e Marcel Freire. O grupo integrou os debates com outras lideranças de 12 estados, em um encontro voltado ao fortalecimento institucional e à troca de boas práticas legislativas.

Entre os temas abordados estiveram o modelo de legislação participativa desenvolvido em Minas Gerais, a apresentação do Programa Minas Fiscaliza e a aprovação do calendário de atividades do Colegiado para 2025.

Para Guilherme Oliveira, a participação da ALMT reforça o compromisso da Casa com a modernização e a eficiência dos trabalhos legislativos. “Estar presente nesse espaço é uma oportunidade de fortalecer o diálogo entre os parlamentos estaduais e de alinhar estratégias para aprimorar a produção legislativa. A atuação integrada nos ajuda a construir soluções mais eficientes e democráticas”, afirmou.

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A delegação mato-grossense acompanhou a apresentação da equipe da ALMG sobre os mecanismos de incentivo à participação social na produção de leis, considerada referência entre os legislativos estaduais. A proposta despertou interesse dos representantes da ALMT, que veem na iniciativa um modelo possível de ser adaptado à realidade do Estado.

O coordenador-geral do COSGM, Igor Albuquerque (ALESE), destacou a relevância do encontro ao enfatizar a presença de representantes de todas as regiões do País, o que reforça o papel integrador do colegiado.

A secretária-geral da ALMG, Luíza Homen, anfitriã da reunião, ressaltou a importância da troca entre os estados. O encontro também contou com a presença do consultor jurídico da Unale, André Maimoni, e do diretor-geral da entidade, Fernando Brandão, que participou de forma virtual.

Além da bancada de Mato Grosso, estiveram representados os estados de Sergipe, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Pará, Pernambuco, Paraná, Maranhão, Piauí, Paraíba e Santa Catarina. Participaram: Igor Albuquerque (ALESE), Eliziane Esteves (ALMG), Luíza Homen (ALMG), Marcelo Fonseca (ALMG), Eduardo Casa Grande (ALES), Gustavo Brito (ALRN), Rebecca Hesketh (ALEPA), Waldenia Cabidelli (ALEPA), Fábio Vinícius (ALEPE), Dyllardi Alessi (ALEP), Braulio Martins (ALEMA), Emanuellito Costa (ALEPI), José Gomes Neto (ALPB), Beethoven Fonseca (ALPB), Marta Carolina (ALPB), Jéssica Thaís (ALEP) e Evandro Carlos dos Santos (ALESC).

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Dr. João cobra STF sobre fim da moratória da soja: “deixa o nosso povo trabalhar”

Primeiro-secretário da ALMT participou de audiência que discutiu o tema em Brasília (DF).

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Em audiência pública no Senado Federal, em Brasília (DF), nesta terça-feira (23), o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado Dr. João (MDB), fez um apelo ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os impactos da moratória da soja no estado. O debate, requerido pelo senador Wellington Fagundes (PL), discutiu os efeitos econômicos e sociais da medida, que restringe a compra de soja produzida em áreas desmatadas, mesmo quando autorizadas pelo Código Florestal.

“Um recado para o STF: deixa o nosso povo trabalhar, gente!”, declarou Dr. João, representando a ALMT. “Nosso povo é ordeiro, trabalhador, que arregaça as mangas. Nós, mato-grossenses, somos matutos do bem, queremos trabalhar e produzir para nosso estado e para o Brasil”, afirmou, recebendo aplausos dos presentes.

O parlamentar, que vive em Mato Grosso há 40 anos, lembrou a trajetória de desenvolvimento do estado: “Acompanhei muita gente que chegou lá e, para subir a serra há 20, 30 anos, era muito difícil. Mas as pessoas plantavam, desbravavam e construíram o Mato Grosso que temos hoje. Temos orgulho do que conquistamos”.

O STF analisa uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra a Lei Estadual 12.709/2024, de Mato Grosso, que proíbe incentivos fiscais a empresas que aderem à moratória da soja. A medida foi suspensa em dezembro de 2023 a pedido de partidos como PCdoB, PSOL, PV e Rede Sustentabilidade.

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A moratória, em vigor desde 2006, impede a compra de soja cultivada em áreas desmatadas na Amazônia após julho de 2008, mesmo quando o desmate é legal. Para produtores e políticos mato-grossenses, a regra ignora a legislação ambiental brasileira e prejudica municípios em desenvolvimento.

“Nós sofremos muito por conta da moratória, que impede o franco desenvolvimento dos jovens municípios de Mato Grosso”, reforçou a deputada Janaína Riva (MDB), também presente no debate.

O estado é responsável por quase um terço da safra nacional de grãos, com a soja sendo um dos principais pilares econômicos. Parlamentares argumentam que a moratória desconsidera avanços ambientais já alcançados, como a regularização de propriedades rurais e a adoção de técnicas sustentáveis.

Dr. João destacou que a legislação estadual busca proteger os interesses dos produtores locais: “Não podemos aceitar que acordos privados suplantem nossas leis e impeçam o crescimento do agronegócio, que gera emprego, renda e desenvolvimento para nosso povo”.

“Queremos produzir com responsabilidade, mas precisamos que o Judiciário entenda a realidade do campo e permita que Mato Grosso continue alimentando o Brasil e o mundo”, concluiu Dr. João.

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O debate sobre a necessidade de se colocar fim à moratória da soja atraiu ao Senado diversos representantes da classe política de Mato Grosso. Requerida pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT), o evento reuniu o presidente da ALMT, deputado Max Russi, e os deputados estaduais Janaína Riva, Gilberto Cattani, Dr. João, Dr. Eugênio e Carlos Avallone, além das deputadas federais Gisela Simona e Juliana Kolankiewicz e do prefeito de Porto dos Gaúchos, Vanderlei de Abreu

A audiência ainda contou com a participação de representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja/MT), da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) e da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato).

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