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Lúdio realiza reuniões em ministérios em Brasília para equipar o novo Hospital Universitário

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O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) realizou, entre terça e quarta-feira (6 e 7), agenda em Brasília para viabilizar a compra dos equipamentos e mobiliário para funcionamento do novo Hospital Universitário, atualmente em construção na saída de Cuiabá para Santo Antônio do Leverger, na Avenida Palmiro Paes de Barros (Rodovia MT-040). A estimativa é de que serão necessários cerca de R$ 140 milhões para equipar o hospital na capital de Mato Grosso.

Lúdio reuniu o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), o presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Arthur Chioro (PT), o secretário-executivo adjunto do Ministério da Educação, Gregório Grisa, a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Marluce Souza e Silva, e o superintendente do Hospital Universitário Júlio Muller, Reinaldo Gaspar, para definir a viabilização dos recursos. A ex-deputada federal e atual diretora da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rosa Neide (PT), também participou das discussões.

“O governo federal está investindo na construção de um hospital moderno, com 300 leitos para atendimento de média e alta complexidade e para a formação universitária de profissionais de saúde, tudo para melhorar a saúde de toda a população de Mato Grosso. O atual Hospital Universitário Júlio Muller (HUJM) tem qualidade já reconhecida e, agora, terá sua capacidade de atendimento ampliada em três vezes, além de incorporar novas tecnologias e muita humanização no cuidado às pessoas”, declarou Lúdio.

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A obra física do hospital tem investimentos que totalizam R$ 221 milhões, sendo metade do governo federal e metade do governo do estado. São 58,3 mil metros quadrados de área construída no que será a maior estrutura hospitalar de Mato Grosso quando finalizada. A obra é realizada pelo Estado e tem previsão de entrega no final de 2025.

“Vamos trabalhar para colocar o hospital em funcionamento. O grande desafio é a compra dos móveis e equipamentos, pois demora cerca de seis a oito meses para concluir o processo de licitação e aquisição”, afirmou o presidente da EBSERH, Arthur Chioro.

Além de visitas aos ministérios do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Lúdio também se reuniu com o senador Jayme Campos (União) para buscar apoio da bancada federal de Mato Grosso ao projeto. O deputado pontuou que o momento é de definição do perfil assistencial e dos novos serviços que deverão ser incorporados pela estrutura atualmente em construção.

“Essa obra teve início no governo da presidenta Dilma e foi retomada recentemente no governo Lula. Agora, é preciso um esforço coletivo para superar os desafios e fazer esse hospital moderno funcionar”, afirmou Lúdio, destacando que defende a manutenção da atual estrutura do Hospital Júlio Muller como um hospital de doenças tropicais.

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Fonte: ALMT – MT

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ALMT discute políticas públicas para tratamento da fibromialgia em audiência

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) discutiu políticas públicas para o tratamento da fibromialgia em audiência pública na tarde desta segunda-feira (19). Participaram especialistas, pacientes, representantes de associações e membros da administração pública na busca de articulação para garantir direitos já previstos em leis do estado.

Uma das reivindicações diz respeito à Carteira de Identificação para Portadores de Fibromialgia, prevista na Lei estadual nº 12.559/2024, mas que ainda não foi implementada. A Política Estadual de Proteção dos Direitos da Pessoa com Fibromialgia é tratada na Lei nº 11.554/2021. Entre outras medidas, a legislação reconhece a pessoa com fibromialgia como pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais. Também foi citada a Lei nº 11.657/2021. O texto autoriza a criação de Centros de Diagnóstico de Pacientes com Fibromialgia.

A lei da carteira de identificação prevê a apresentação de laudo feito por médico reumatologista, fisiatra ou especialista em dor crônica. Segundo a presidente da Associação Mato-grossense de Fibromiálgicos Daniel Lenz, Carmen Miranda Sousa, o acesso a esses profissionais pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é difícil. “Essa é mais uma demanda, a gente tem de buscar isso. As pessoas sofrem. Hoje são mais de 100 mil pessoas no Estado de Mato Grosso que têm o problema e a carência é total”, apontou.

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Pelo sistema remoto, o médico reumatologista Luiz Guedes Barbosa defendeu que o enfrentamento à fibromialgia envolve acompanhamento psicológico, psiquiátrico juntamente com outros cuidados por se tratar de uma dor real.

“A rede de atendimento precisa ser adequada com fisioterapia, acupuntura, muitos remédios, alongamentos. É um grande desafio tratar essa condição que atinge de 3 a 4,5% da população e tem grande impacto na questão trabalhista”, afirmou.

A fibromialgia é uma condição crônica caracterizada por dor muscular generalizada, fadiga e sintomas como distúrbios do sono e alterações de humor. Atinge principalmente mulheres e a causa exata ainda não é totalmente conhecida, mas predisposição genética, estresse e traumas físicos são considerados fatores. Por ser uma condição invisível, muitas vezes as reclamações não são levadas a sério por quem está próximo da pessoa com fibromialgia.

“O reconhecimento da deficiência e garantia dos direitos é importante porque é muito desgastante você falar o tempo todo… ‘olha, eu estou com dor’. Eu também tenho fibromialgia e às vezes eu falo que estou com muita dor e tem pessoas que falam: ‘mas você nem cansa, você trabalha sentada, você fica sentada o tempo todo’, mas eu tenho dores o tempo todo”, ilustrou a superintendente estadual das Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, Taís de Paula.

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O deputado estadual Dr. João (MDB), requerente da audiência, pontuou que é preciso fazer rapidamente um protocolo para reconhecimento das pessoas com fibromialgia pelo estado. Ele avaliou que a entrega da carteira de identificação tornará possível o acesso a diversos direitos como isenção do pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e atendimento prioritário em diferentes tipos de serviço. “Fizemos esse encontro para chamar a atenção e convidar todas as pessoas envolvidas no assunto da fibromialgia para que nós possamos acelerar com esse protocolo”, explicou o parlamentar. Ele se comprometeu a liderar uma nova reunião para avançar no tema.

O mês de maio é o principal para debates sobre essa condição, sendo 12 de maio o Dia Nacional e Mundial de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia.

Fonte: ALMT – MT

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